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Junta de Freguesia de Carregosa

O povoamento de Carregosa remonta aos tempos pré-históricos. A existência de uma mamoa, referida nas Inquirições de D. Afonso III, prova o povoamento desta terra pelos Celtas. Por aqui terão passado também os romanos, como testemunham os topónimos “villa de Zagães” e vários “casalia” que aquelas Inquirições também documentam (www.oazonline.com). Os casais de Arrifaninha, Currais, Ínsua do Codal, Lomba, Paço de Azagães, Póvoa, Teamonde e Vacaria foram bens reguengos da Coroa e, depois, herdados dos Condes da Feira, dos Mosteiros de Semide e de Santo Elói e da Casa do Infantado. Ressalta ainda o facto de dois desses lugares, Teamonde e Ínsua (nos documentos medievais Todemondi e Insula) terem sido importantes “villas” doadas pelo rei Ordonho, em 922, ao Bispo de Coimbra, D. Gomado. Pertenceu também à Casa do Infantado, depois de ter pertencido à dos Condes da Feira, aproveitando o Foral passado à Feira e Terras de Santa Maria, datado de 10 de fevereiro de 1514.

O histórico Paço de Azagães, em 1129, esteve arrendado ao cavaleiro Estevão Gonçalves e em 1377, foi doado a D. João Afonso Telo, conde de Barcelos. A representatividade das casas de Azagães e da Póvoa, pertencentes a nobres famílias armoriadas de Borges e Carvalhos, estiveram radicadas nestas terras (www.oazonline.com).

Carregosa é um topónimo que tem origens diversas segundo alguns estudiosos. Pedro Augusto Ferreira, na sua “Tentativa Etimológica – Toponímia” vol. III pág. 417, diz que a palavra “carregosa”, bem como a palavra “carregal” derivam do latim “carrega”, planta de chãos apaulados. Rosa Viterbo no “Dicionário Portátil” define “carrega” como uma espécie de palha, ervanço ou colmo palustre. O Conselheiro Tavares da Costa, no “Achegas para um futuro complemento dos Anais do Município de Oliveira de Azeméis”, põe em causa Carregosa ter sido Zamoza. Ricardo Stocker, num estudo no “Regional”, defende a origem como sendo de “Carregas”, pois era uma zona de matas pertença do Castelo da Feira, onde teria existido um engenho para os carregamentos de madeira, daí Carregosa de Baixo e Carregosa de Cima. O Dr. Maurício Fernandes, no seu “Guia do concelho de Oliveira de Azeméis”, diz que o topónimo é proveniente de “Carrago”, sinónimo de arraial bélico, cercado de carros carregados de armas e munições. Esta hipótese é apoiada pelas pesquisas e registos históricos que levam a concluir que se travou aqui uma importante batalha entre cristãos e islâmicos (1035).

O topónimo Teamonde, que o alemão Joseph Piel inclui nos nomes germanos da toponímia portuguesa, vem comprovar a fixação nesta região dos povos bárbaros que invadiram a Península Ibérica, após a queda do Império Romano do Ocidente, em 476.

O documento escrito mais antigo sobre Carregosa é anterior à fundação da nacionalidade portuguesa e trata-se de uma escritura de doação referida ao livro Preto da Sé de Coimbra e transladada por Alexandre Herculano no Portugaliae Monumenta Historica. Nesse documento, datado de 922, o rei Ordonho doa ao Bispo Gonçalo e ao Mosteiro de Crestuma bens no lugar de Teamonde. Administrativamente, Carregosa foi do termo da Feira, comarca de Esgueira e depois comarca da Feira. Atualmente, pertence ao Município e comarca de Oliveira de Azeméis, tendo sido elevada a Vila a 13 de julho de 1990. (www.oazonline.com)

https://pt.wikipedia.org/wiki/Carregosa

Elementos escultóricos:

– Monumento aos Combatentes (Praça frente ao Centro de Saúde)

Inaugurado em 13 de julho de 2019, o Monumento aos Combatentes, localizado na Praça a Sul do Edf. da Junta de Freguesia, concebido pelo Gabinete de Design da Imago Publicidade, lda, é uma obra singela, evocativa do patriotismo, da fé e da coragem dos Carregosenses que, em momentos de guerra, combateram em defesa da Pátria.

“Muitos foram… Todos voltaram”, é a lembrança que se pretende evidenciar, porque dos muitos que foram, todos voltaram, não havendo baixas entre os combatentes naturais desta Freguesia, em todas as guerras em que há memória de terem combatido carregosenses, realçando-se ser conhecida a participação de naturais desta freguesia ao tempo da Guerra da Restauração de 1640. Apesar das mazelas, quer físicas, quer psicológicas, que alguns carregaram no regresso, “Muitos foram… Todos voltaram”.

A obra escultórica alude a uma passagem para um mundo diferente, “o mundo da guerra e dos campos de batalha”.

Uma passagem por onde muitos foram…

Uma passagem por onde todos voltaram.

Este monumento, além da evocação histórica ao patriotismo dos Carregosenses, que partiram para o combate em tempo de guerra, é também o reconhecimento pelos sacrifícios por que passaram em nome da Pátria.

Certos que, jamais se apagará da sua lembrança, o medo que ninguém quer ver, ou alguém lhes devolverá, a vida que queriam viver, este monumento simboliza um pedaço de cada um dos Combatentes desta Freguesia, uma “passagem” que eterniza a nobreza da sua abnegação pela Pátria e pelo Povo de Carregosa.

Brasão da freguesia (Jardim frente ao centro de Saúde)

Estátua Comendador Fernando Pinho Teixeira (Praça)

Alto Relevo Do Rei D. Manuel II (Largo da Igreja)